O cinema como fagulha para mobilizar pessoas e criar conversas

 

“O que me motiva é acordar todo dia e saber que tem uma série de problemas para resolver”. A fala é de Diane Lima, pesquisadora e curadora especializada em questões da Negritude, mas poderia ter sido dita por qualquer um dos membros do debate “Cinema e Resistência”, um dos destaques do primeiro dia de TNT LAB na Campus Party.

O mediador da conversa, André Luís, da TV DOC Capão, passou de aluno indisciplinado a educador social e coordenador da Fábrica de Criatividade no Capão Redondo, bairro de São Paulo com mais de 700 mil habitantes que já foi considerado pela ONU o mais violento do mundo. André D’Elia, diretor do filme “A Lei da água” – que aborda a relação entre o Novo Código Florestal e a crise hídrica brasileira -, trafega também por questões urgentes como a demarcação das áreas indígenas e polêmicas vinculadas ao agronegócio, como a Usina de Belo Monte. Por sua vez, Carol Misorelli, da Taturana Filmes, tenta garantir que esses produtores e seus filmes consigam atingir e mobilizar as pessoas. “A gente acredita muito no potencial do audiovisual e da cultura em si como agente de transformação. Se o acervo não circula, não gera novas conversas, novos diálogos”.

 

 

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