Clara Averbuck, internet e resistência feminista: “Ter medo não significa recuar. Ter medo significa reagir”

 

Escritora com sete livros publicados e criadora do site Lugar de Mulher, Clara Averbuck acredita que o movimento feminista ampliou seu alcance pelas redes sociais porque, antes, as mulheres não conversavam muito com a outra. “A gente é criada para competir. O mundo é heteronormativo e criam as meninas para serem belas, recatadas e do lar”, diz. “Nos últimos cinco anos o feminismo ficou inevitável. Vão ter que nos escutar. Vão ter que nos engolir”.

Durante o workshop que ministrou no TNT Lab, Clara incentivou as mulheres na plateia a buscar outras mulheres para conversar, participar de coletivos feministas com que se identificam e a ocupar espaços de fala para fazer o discurso chegar aonde der. “Conversem com suas amigas, enviem textos para suas amigas. Sem informação a gente não vai a lugar nenhum”. Para os homens, também deixou um recado: “Tá na hora de ouvir. Não tá na hora de falar”.

 

 

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