As dificuldades que mulheres enfrentam na tecnologia não são individuais, mas estruturais

 

Criado por Bárbara Paes e Fernanda Balbino, o projeto Minas Programam visa combater a desigualdade de gênero no ramo da tecnologia e dar visibilidade às mulheres (resistentes!) que já atuam nesse campo. A iniciativa une mulheres que já trabalham com tecnologia como professoras a outras mulheres que ainda estão se desenvolvendo na área. “A gente recebe muitas mulheres que recebem ataques constantes ao seu intelecto. No curso, vimos várias mulheres que já sabiam programar um pouco mas não tinham confiança no conhecimento que elas já tinham”, disse Bárbara.

Depois de citar uma reportagem que diz que meninas de seis anos não se sentem tão inteligentes quanto os meninos da mesma idade, Fernanda salientou que a ausência de mulheres na tecnologia e nas engenharias é uma construção que vem da infância. “Desde o início as crianças começam a ser projetadas para atividades diferentes, e isso influencia nas capacidades que elas vão ter. Mulheres com relações interpessoais e meninos com coisas. Começa aí o gap de gênero”.

 

 

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